sexta-feira, 27 de julho de 2007

São Paulo vence, Ceni desencanta!!!

Noite fria em São Paulo. Os termômetros do Morumbi marcavam 10 graus quando o árbitro deu o apito inical do jogo São Paulo x Sport.

Mal sabia eu o que estava prestes a acontecer no estádio do Morumbi. Acompanhado da namorada, assisti o jogo ali da geral, meio do gol, em frente ao símbolo.

O Morumbi não estava cheio. O público total não superou as 8 mil pessoas, mas a animação estava presente. A torcida São Paulina incentivava, gritava e empurrava seus jogadores. O destaque ficaria pela escalação de Reasco. Será que o lateral aproveitaria sua chance de "reestrear" no São Paulo?

Reasco teve bons lances, marcou bem, mas errava nos cruzamentos. Errava grosseiramente. O time do São Paulo não conseguia penetrar a defesa adversária com facilidade, e foram poucas as chances no primeiro tempo. Já o time do Sport marcava firme, e fazia faltas duras e desleais. Gaciba podia ter expulso Gabiru, que já tinha cartão amarelo e quase matou o jogador tricolor logo em seguida. Mas preferiu economizar. Indas e vindas e, na metade final do primeiro tempo, tomamos o gol. Desânimo total. O São Paulo não encontrava seu jogo e estava em desvantagem, ao final do primeiro tempo.

Resolvi passear no intervalo, andar pelos bastidores da Geral tricolor. Esquentar um pouco, pois ainda teríamos todo o segundo tempo pela frente!

E não demorou para notar a mudança de atitude do time. O time resolveu tirar a raça do bolso, a vontade de ganhar, a garra e dar à torcida um espetáculo que esta merecia. Em poucos minutos, estávamos todos de pé, gritando o nome do tricolor, arrancando de dentro da alma as músicas e os cantos tricolores. E, em meio a essa euforia toda, foi que o São Paulo, através de Leandro, chegou ao empate! Leandro comemorou como um guerreiro e beijou, ali logo em frente, o símbolo maior do Morumbi.

A reação continou nos pés de Souza. Após bela jogada o meia São Paulino converteu, para o delírio da torcida tricolor.

Mas o momento maior ainda estaria por vir. Ele, que no primeiro tempo tinha deixado que Jorge Wagner cobrar falta, para descontentamento de alguns torcedores, tomou a responsabilidade para si. Rogério Ceni caminhou para cobrar falta aos 36 do segundo tempo. Seria o gol que estava preso na garganta? Seria o sonho de todo torcedor mais uma vez realizado? A torcida novamente explodiu. Mas, quando Rogério faz o gol, a explosão é diferente. A comemoração é mais intensa. O coração tricolor explode mais alto, mais forte, porque o ídolo maior São Paulino, Rogério Ceni, de falta, fez: São Paulo, vice líder do campeonato, 3...Sport Recife 1.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Palmeiras 3 X 2 Vasco - Histórico

Hoje o dia esta verde e branco, o Palmeiras mostrou ontem que tem um time muito unido com garra e determinação , mostrando em campo , na bola contra todos inclusive a arbitragem que mais uma vez tentou mas nao conseguiu nos prejudicar, que estamos vivos nesse campeonato, e vamos brigar pela ponta da tabela.


Recepcionado pelo nosso mascote, o piriquito nem em seus melhores sonhos imaginava o que estaria por vir. O Jogo foi ótimo, no começo o Palmeiras completamente dominado pelo Vasco que criou algumas oportunidades de gol, e converteu duas. Deixando o time completamente perdido e a torcida ja jogando contra. Foi quando Caio Jr decidiu entrar em campo e ser o grande nome do jogo, tirou David e Colocou Makelele que é melhor que o Francês, o jogo mudou de figura, parecia que metade do time havia sido trocado, o Palmeiras começou a agredir o Vasco, e a torcida foi junto, apoiando o time como rarissimas vezes esse ano.Martinez cabeceia na trave, zagueiro do Vasco salva em cima da linha, Valdivia para a bola na pequena area, escolhe o canto e gooooll que o chileno comemora muito, Vamos Palmeiras, Vamos Porco, Ainda da.

Começa o segundo tempo, parecia que o time tinha certeza da virada, não estava com a mesma pegada deixando o jogo correr, Diego fazendo milagres digno da santidade que nosso gol merece. Em um lance isolado no meio campo, Makelele em uma entrada com uma plástica que pede cartão vermelho, não vi maldade mas acho q foi justa a expulsão, que serviu só pra dar mais ânimo ao time. Uma bola dominada pela zaga do Vasco, Wendell desarma e da uma meia lua no lateral do vasco, cruza de forma perfeita , a bola passa por cima de Silvio Luiz até encontrar a cabeça de Nem, que ja havia feito um gol anulado injustamente. O Empate , muito comemorado por jogadores e pela Torcida.

Nas arquibancadas ja se ouvia : "- Acho que da pra virar, vai ser histórico". A torcida cantava e empurrava o time naqueles 10 minutos finais. Em uma jogada bem trabalhada, Leandro achou Luiz Henrique, que de fora da area acertou um chute no canto.

O que dizer desse momento, a explosão na arquibancada, so me lembro que desci uns 3 lances de arquibancada abraçando todo mundo. A galera levantando as mãos pro céu, " Deus, porque temos que sofrer tanto", mas que seja sofrendo e ganhando.
O time lava a alma, e recupera em partes a confiança da torcida.
O Palmeiras vem mostrando no campo, sem ajuda do apito , muito pelo contrario, que tem um bom time, que tem muita garra e determinação. E vamos com certeza brigar pela ponta da Tabela.

Vai Palmeiraaaas

Veja os Lances do Jogo

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quarta-feira, 25 de julho de 2007

O Choro e a Vaia

Revista Veja :

O choro e a vaia
"Jade, aos 16 anos, diante da necessidade de superar-se, parece que já começou a aprender tudo. Oscar, aos 49 anos, superou-se tantas vezes e, no entanto, parece que não aprendeu nada"
A ginasta Jade Barbosa, com seus 16 anos, comoveu o país nas provas do Pan ao desequilibrar-se e cair das barras assimétricas. Jade estava em primeiro lugar nos exercícios do dia. Dera um show no solo, no salto e na trave. Estava preparada para ganhar, mas acabou ficando sem medalha. Com um choro aberto no rosto, Jade lamentou sua queda e lembrou que se esforçara tanto nos treinos que não merecia desfecho tão adverso. Até Oleg Ostapenko, o técnico ucraniano que tem fama de gelado, no fim da prova acolheu-a com algo semelhante a ternura. No dia seguinte, Jade, na flor de seus 16 anos, encantou a platéia ao se recuperar do dia anterior e ganhar duas medalhas: ouro no salto, bronze no solo. Estava feliz e, como um dia antes, lembrou que treinara tanto que merecia um prêmio.

É bom o exemplo de Jade num país tão descrente de si mesmo. Sobretudo porque, aos 16 anos, na sua primeira competição para adultos, Jade já tem o que ensinar aos mais velhos – por exemplo, a Oscar Schmidt, legenda do basquete brasileiro.

Talvez nenhum atleta brasileiro tenha chorado tanto em público quanto Oscar. Chorou como Jade, como atleta. Chorou pela aspereza da derrota, pela recompensa da vitória. Pela emoção de superar-se. Pois Oscar apareceu nas provas de ginástica do Pan – e, do alto de seus 49 anos, constrangeu a platéia e os atletas, sobretudo os brasileiros, ao vaiar estrepitosamente quando algum estrangeiro se preparava para um exercício. Da platéia, Oscar parecia um potro fugido, rabioso, corcovando contra as exigências da civilidade.

É estranho um atleta, logo um atleta, exibir tanto desprezo pelo trabalho de outro atleta e, ainda por cima, desconhecer a diferença entre esporte coletivo e individual. Como desafiam apenas um atleta, e não um conjunto deles, os esportes individuais costumam cativar a platéia, que tende a torcer pelo sucesso do competidor e a lamentar seu eventual fracasso, não importando o time que defende ou o país de onde vem. Não é como no vôlei, no futebol ou no basquete de Oscar. Não é como diante do presidente Lula, na abertura do Pan. Nesses casos, quer vaiar, vaia. Ali, na ginástica, na exibição de um único atleta, a massa não vaia. É o decoro coletivo. É respeito pelo esforço alheio, um pulsar de solidariedade, uma simpatia quase atávica com o atleta, como se a sua superação, movendo-se solitário sob os olhos de uma multidão, fosse também a superação da humanidade inteira.

Oscar não entendeu isso. Desinibidamente, vaiou qualquer estrangeiro. "Vai cair, Chile", berrava para um atleta chileno. "Vai escorregar", gritava para um americano, indiferente aos apelos vindos do sistema de som do ginásio, que pedia aplausos para todos os atletas.

Jade, aos 16 anos, diante da exaustiva maratona de treinos, diante da necessidade de superar-se, parece que já começou a aprender tudo. Oscar, aos 49 anos e uma carreira singularmente vitoriosa, treinou tanto, superou-se tantas vezes e, no entanto, parece que não aprendeu nada.

Palmeiras X Vasco - Histórico

HISTÓRICO DOS CONFRONTOS: PALMEIRAS X VASCO

Geral:
108 jogos
49 vitórias do Palmeiras [ 177 gols ]
33 empates
26 vitórias do Vasco [ 142 gols ]

No Campeonato Brasileiro: 34 jogos
15 vitórias do Palmeiras [ 48 gols ]
10 empates
09 vitórias do Vasco [ 34 gols ]

>> Primeiro jogo da história entre os dois clubes. 28/08/1924:
Palestra Itália 2 x 0 Vasco, em Andaraí, Rio de Janeiro. Os gols foram de Coe (2).

>> Primeiro jogo da história no estádio Palestra Itália. 15/11/1924: Palmeiras 1 x 1 Vasco. Gols de Torterolli (V) e Imparato (P).

>> Primeiro jogo da história entre os dois clubes pelo Campeonato Brasileiro: 07/09/1971: Vasco 1 x 0 Palmeiras, no Maracanã/RJ.
Palmeiras: Leão, Eurico, Luís Pereira, Nelson, Dé, Dudu, Ademir da Guia, Paulo Borges (Pio), Héctor Silva (Zé Carlos), César, Edu. Téc. Mário Travaglini.
Vasco: Andrada, Haroldo (Ferreira), Moisés, Renê, Alfinete, Alcir, Afonsinho, Adílson (Luís Carlos), Dé, Buglê, Rodrigues - Téc. Admildo Chirol. Gol: Rodrigues.

++ Invencibilidade. Em Brasileiros, a última derrota do Palmeiras para o Vasco no Palestra Itália ocorreu em 1992, por 2 a 1. De lá para cá, foram oito jogos no estádio: sete vitórias alviverdes (24GP, 8GC) e um empate.

++ Como mandante, o Palmeiras foi derrotado no Brasileiro de 2001, por 3 a 1, mas a partida aconteceu em SJRP. Pela Copa Mercosul, o time perdeu no Palestra Itália em 2000, por 4 a 3.

>> Último jogo entre os dois clubes pelo Campeonato Brasileiro (2º turno, 2006): 03/09/2006: Vasco 3 x 0 Palmeiras, em São Januário/RJ.
Palmeiras: Diego Cavalieri; Dininho, Alceu e Nen (Wendel); Paulo Baier, Marcinho Guerreiro, Francis, Juninho Paulista e Chiquinho (William); Edmundo e Neto Baiano (Valdivia). Téc. Marcelo Vilar.

Últimas partidas pelo Brasileiro:

  • 13/07/06 - Palmeiras 4 x 2 Vasco
  • 02/10/05 - Vasco 0 x 0 Palmeiras
  • 18/06/05 - Palmeiras 5 x 2 Vasco
  • 26/09/04 - Vasco 2 x 5 Palmeiras
  • 13/06/04 - Palmeiras 2 x 2 Vasco

+ Jogando como mandante, o Palmeiras tem ampla vantagem sobre o Vasco. No total, são 61 jogos, 32 vitórias, 21 empates e 8 vitórias do Vasco. Já pelo Brasileiro, são 19 jogos: 10 vitórias alviverdes contra 3 do Vasco. Aconteceram ainda 6 empates.

++ A maior goleada do Palmeiras sobre o Vasco ocorreu no Robertão de 1967, pelo placar de 5 a 0, gols de Rinaldo (4) e Gallardo. Em 2004 e 2005, o Verdão ganhou de 5 a 2, em São Januário e Palestra Itália,respectivamente. Já a maior goleada por parte do Vasco ocorreu no Torneio Rio-SP de 1999, por 5 a 1, em pleno Palestra Itália.

Fábio Finelli - Assessoria de Imprensa S.E.PALMEIRAS
Assessoria S.E.PALMEIRAS
LÍBERO COMUNICAÇÃO

Palmeiras X Vasco

Quarta feira, metade do caminho da semana, jogo no palestra, com esse tempo em São Paulo, a torcida nao comparecera em peso, mas o bom da chuva, é que com água as cornetas nao funcionam , e isso sim é uma noticia boa.

17:00hs saio do trampo , pego meu irmao no trampo dele, rumo ao Templo Sagrado Palestra Italia. Hoje tem que ser o reinicio de bons resultados, esperando que nao tenha penalti no jogo, e confiante na vitória. 3 a 0, 2 gols de Max e um do Valdivia.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Estádio 97 24/07/07

No ar também o programa de hoje. Clique aqui para fazer o download.

Estádio 97 23/07

Programa já disponível... Destaque para Mano cantando Lua de Cristal, o cara foi impagável!!!

Download aqui.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Parana 1 x 0 Palmeiras

Rodada muito importante para os dois times, devido ao bolo de times empatados em pontos, e pela proximidade de quem estava em baixo e principalmente de quem esta em cima. O verdão começou bem, com uma tabela muito bem feita entre Luiz Henrique e Rodrigão. Que teve a bola do jogo nos pés ( Naquele momento do jogo ele nem imaginaria a Importancia daquele gol ) e chutou em cima do goleiro, típico gol que qualquer um que joga bola na rua faria. Depois de tomar um gol loteria do Marcio Careca, o time nao se abateu e continuou atacando, em Cruzamento do Dininho ( ? ) Leandro desviou para a trave e no rebote, Rodrigão , ele de novo mandou pra fora.

No Segundo tempo, logo no inicio Dininho é expulso, após uma entrada muito forte sem maldade, mas mesmo sem maldade pegou bonito o tornozelo do paranista. E Mereceu. Mesmo assim com 10 o Palestra continuou dominando a partida , entra Edmundo, Paulo sérgio e Max sai Rodrigão, Wendell e Valdivia. O time acerta algumas jogadas, mas com finalizações que precisam ser treinadas a euxastão. Cruzamentos que justificam os palmeirenses que apoiavam Lucio na lateral.

O Jogo era pra ter terminado 1 a 1, se nao fosse o ato intecional contra o verde do Bandeira que anulou um gol totalmente legal de Valdivia. Mas falar de erros de arbitragem contra o verdão é chover no molhado.

Destaques positivos para Pierre como sempre um monstro no jogo e Diego que ainda salvou 2 bolas no segundo tempo.

Veja os lances do Jogo


Encaramos agora o Vasco em casa. A tabela esta muito embolada, e 3 pontos agora são fundamentais para continuarmos brigando pelo topo da tabela.

A esperança é verde.

Cruzeiro 1 x 2 São Paulo

Vitória importante, fora de casa, do São Paulo em Minas Gerais.

O São Paulo, que havia tropeçado no meio da semana, reencontrou-se com a vitória frente ao Cruzeiro, em pleno Mineirão. E o melhor: de virada. Mas o bom para por aí. O jogo foi bem equilibrado, e o São Paulo jogou melhor. Depois de sair perdendo no primeiro tempo por 1 a 0, o São Paulo reagiu, em gol de bola parada, e empatou o embate, com cabeçada indefensável do zagueiro Breno. O segundo gol nasceu de lance iluminado do volante Hernandes: Ele fez fila, driblou 2 marcadores mineiros e chutou, no ângulo.

O São Paulo saiu de Minas vice-líder do campeonato. Contudo, a deficiência no ataque continua. Ontem, jogamos desfalcados de Dagoberto e Aloysio e os tentos ficaram novamente na mão de homens da defesa.

O São Paulo precisa, definitivamente, arrumar seu ataque!!!

Já para os gambás, a coisa não está boa! Derrota vergonhosa ante ao Náutico, zona de rebaixamento, escândalos. Destaque para o gol chorado de Betão, para o belo passe para o primeiro gol. Bem, tudo contra! Credo, não dá coragem nem de comentar!

Para a turma do chiqueiro, o final de semana não foi bom: O estreante Rodrigão perdeu gols que até eu, com todo meu talento futebolístico, faria. E o pior: teve um gol legítimo, do embriagado Valdívia, anulado.

O fato é que esse campeonato está tão nivelado (por baixo) , que mesmo estando na décima terceira rodada (décima segunda para alguns e décima para o Flamengo) não dá pra apontar favorito.

Abaixo, gols da vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro: